sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


O trabalho no Brasil

Felicidade no trabalho

Para muitas pessoas o trabalho não passa de sacrifício que têm que suportar para assegurar o sustento e sobrevivência. Para as empresas, as conseqüências são a alta rotatividade, a baixa produtividade, erros e desperdícios crônicos. Para outras pessoas, o trabalho pode significar uma fonte de felicidade e de oportunidades para se viver uma vida equilibrada e plena de significado. Nestes casos, as empresas são amplamente recompensadas pelo entusiasmo dos trabalhadores e por suas valiosas contribuições à inovação de seus produtos e processos e ao crescimento dos negócios. A felicidade de um dia freqüentemente precede a criatividade do dia seguinte (Teresa Amabile – Harvard Business School).
Mas o que distingue um ambiente de trabalho agradável e estimulante de ambientes estressantes e apáticos? Como conquistar os corações e mentes dos trabalhadores e torná-los felizes, criativos e engajados no trabalho?  Tendo trabalhado em projetos de inovação de processos e de melhoria da qualidade e produtividade com mais de 300 equipes em diversas empresas, formei minha opinião sobre o que faz com que os trabalhadores se tornem pessoas felizes, criativas, dedicadas e produtivas. Além de uma remuneração justa, essas são as minhas conclusões:
-Reconhecimento: um elogio sincero e oportuno tem um impacto muito positivo sobre a auto-estima dos trabalhadores. Quando concluem uma tarefa com êxito, é o que eles esperam de seu chefe.
-Respeito: tratar os trabalhadores como adultos responsáveis e ser justo e leal na convivência e nas negociações com eles.
-Confiança: o lado prático do respeito. As pessoas podem necessitar de orientações, mas devem saber que seu chefe confia nelas para realizarem as suas tarefas com responsabilidade.
-Crescimento individual: as pessoas devem evoluir e enfrentar novos desafios. Elas devem ter oportunidades para aplicar seus talentos, aprender coisas novas e desenvolver suas habilidades.
-Ambiente saudável: trabalhar com pessoas que respeitamos e gostamos, chefes e colegas, é muito importante manter o equilíbrio emocional e ter um dia de trabalho estimulante, agradável e produtivo.
-Sentimento de propósito: as pessoas gostam de saber que estão contribuindo para alguma coisa valiosa. Elas necessitam saber quais são as intenções estratégicas da organização e como suas contribuições individuais se encaixam no todo.
-Coerência e persistência: as pessoas esperam que seus chefes ajam de acordo  com suas próprias palavras e sejam persistentes em seus objetivos. Os trabalhadores estão cansados dos modismos efêmeros, de embarcarem em canoas furadas e serem abandonados nas primeiras dificuldades.
Nesse momento, em que as empresas enfrentam uma enorme deficiência de trabalhadores qualificados, e travam uma dura batalha para recrutar e manter os trabalhadores mais experientes, talentosos e criativos, é de vital importância estarem atentas às suas necessidade e aspirações profissionais. Além da justa remuneração, um ambiente de trabalho saudável e estimulante é a diferença que atrairá e conquistará  talentos necessários para se aproveitar as grandes oportunidades que o momento oferece. (criatividade aplicada.com).

Aumento no número de empregos na copa e olimpíadas

As empresas devem se preocupar com a satisfação dos funcionários, pois a demanda de trabalho será muito grande. Com isso o colaborador irá poder escolher o melhor e mais agradável ambiente de trabalho.
Maratona de contratações:  Crescimento do crédito, pré-sal, Copa do Mundo e Olimpíadas vão gerar 15mil vagas nos bancos e abrem espaço para matemáticos, estatísticos e especialistas em comércio exterior.
Uma das maiores apostas do banco HSBC nos próximos anos são os empréstimos para pequenas e médias empresas com faturamento de até R$20 milhões por anos. A meta do banco é dobrar os atuais 350mil clientes para 700mil e fazer essa carteira de créditos mais que triplicar, crescendo de R$3bilhões para R$10bilhões até o fim de 2012. Para atingir esse objetivo, o HSBC precisará não só de capital, e de uma rede de distribuição azeitada, mas também de gestores capacitados. É aí que entram nomes como o do executivo Marcelo Aleixo, 43anos. Ele será responsável  pelo departamento de pequena e média empresa do HSBC, um setor que engloba  1.700pessoas entre gerentes de relacionamento e analistas. Aleixo dirigia a mesma área no Santander até maio passado, mas aceitou o desafio do concorrente. “ Estou entusiasmado para colocar essa estratégica do HSBC para funcionar” diz ele. Aleixo não está sozinho. Depois de dois anos em retração devido à crise internacional e à consolidação, os bancos brasileiros voltaram a contratar e deverão continuar caçando talentos. “ o sistema financeiro deve criar mais 15mil vagas nos próximos quatro anos”, diz Fábio Saad, executivo da Robert Half, empresa de recrutamento de executivos financeiros.  Esse exército de engravatados será responsável por estruturar as finanças do pré-sal, da Copa do Mundo e da Olimpíada.
A demanda de profissionais deverá ser tão intensa que os bancos vão recrutar fora das tradicionais escolas de administração, economia e engenharia. “profissionais com formação em matemática, estatística, e comércio exterior também serão muito disputados pelo sistema financeiro”, diz Saad. “não existe discriminação na formação, o que importa é o conhecimento técnico”. A dificuldade em encontrar esses profissionais também tem gerado uma valorização no salário dos iniciantes. Analistas com boa formação podem começar ganhando salários de R$10mil por mês. O momento é favorável, pois vários bancos estão se estabelecendo ou aumentando suas equipes no Brasil e a oferta de bons profissionais é pequena, diz Jorge Maluf, sócio da empresa de recrutamento Korn Ferry. A demanda por profissionais tem feito a remuneração subir. Aleixo é um bom exemplo. Ao trocar o Santander pelo HSBC, seu salário subiu 10%. Ele também embolsou uma remuneração variável, que não comenta.  Quem conhece os meandros do sistema, porém, diz que um profissional como Aleixo recebe bônus que podem ultrapassar R$300mil por anos, dependendo dos resultados próprios e da instituição. Isso em um banco comercial como o Santander, onde os bônus são mais modestos os limites são bem mais elásticos nos bancos de investimento e nas seguradoras, e, dependendo da necessidade profissional, o aumento do contracheque pode ser bem mais fornido. Um bom exemplo é o de Luís Gustavo Simão, 27 anos. O executivo, que trabalha com recursos humanos, trocou a empresa de estruturação de operações imobiliárias Brazilian Finance pela seguradora Chubb em outubro. Como resultado, seu salário, fora o bônus, subiu 40%. “Eu não estava procurando com emprego, mas recebi uma proposta e estou satisfeito”, diz ele. No HSBC foram contratados 1.800 profissionais em 2009 até novembro deste ano, esse número subiu para 3.580, um crescimento de 99%. E a expectativa é de que o banco encerre 2010 com mais de três mil pessoas contratadas. “o recrutamento para cargos de primeira linha está crescendo, devemos trazer 380 profissionais de alto escalão, como diretores e superintendentes”, diz Vera Saicali, diretora de recursos humanos do banco. “as áreas estratégicas estão demandando muita gente”.
A onda de contratações, o avanço dos salários e a escassez de gente adequada tornam o cenário parecido com o de 2007 e 2008, imediatamente anterior à crise financeira, mas os especialistas notam que o momento é bastante diferente. Há três anos, o mercado de capitais estava muito aquecido e, para trocar de emprego, um profissional chegava a ganhar 50% mais. A crise internacional, que acirrou com a quebra do Lehman Brothers em setembro de 2008, reduziu a demanda por pessoas. No caso do Brasil, houve um agravante. Duas grandes operações bancárias – as fusões entre o Itaú e Unibanco e a compra do Real pelo Santander – levaram a muitas demissões, o que elevou a oferta de profissionais. Agora, a retomada do mercado vem ocorrendo com algumas diferenças. “os profissionais estão mais seletivos”, diz Maluf. “muitos trocaram de banco no passado tendo em vista apenas o salário e se frustraram, por isso agora eles olham outros benefícios e as perspectivas de longo prazo de quem está contratando.” (por Juliana Schincariol-istoedinheiro.com.br).

Em busca de profissionais com boa qualificação

No início de Julho, o jornal espanhol “La Vanguardia” publicou extensa reportagem sobre o novo papel que o Brasil representa para milhões de imigrantes. Para o jornal o país começa a se parecer com uma enorme agência de empregos legais e ilegais, despontando como dará alternativa para os trabalhadores expulsos pela crise na Espanha e em outros países europeus. Em que pese certo exagero do “La Vanguardia”, especialmente ao falar da exploração dos trabalhadores latino-americanos de baixa qualificação,  os números oficiais confirmam a reportagem segundo o Ministro do Trabalho, em 2010,  56,006 profissionais estrangeiros foram autorizados a trabalhar no país, um aumento de 30% em relação a 2009. Neste primeiro semestre, foram 26.500 vistos, ou 19,4% mais do que  nos seis primeiros meses de 2010. Por que o Brasil como destino alternativo à Espanha, por exemplo? Para o “La Vanguarda”, basta confrontar alguns dados econômicos dos dois países: crescimento de 7,5% em 2010 no Brasil, e retração de 0,1% na Espanha; taxa de desemprego invejável de 6,7% no Brasil e de 20,9% na Espanha. Some-se a isso o contraste no setor de construção: boom no Brasil, crash na Espanha, isso considerando que estamos apenas na decolagem das grandes obras do Mundial de 2014 e da Olimpíada de 2016. O ministro Carlos Lupi, do Trabalho,  comemora – “ O Brasil está se transformando na Meca do trabalho para os estrangeiro”, declarou há dias. Mas a realidade é que o forte crescimento econômico desnudou um de nossos grandes problemas: escassez de Mão de obra qualificada para os postos de trabalho de que precisamos urgentemente. Ao mesmo tempo em que vivemos a era do pleno emprego, enfrentamos, em algumas áreas, o “apagão” profissional. E o mesmo crescimento econômico que nos conduziu ao pleno emprego escancarou as conhecidas mazelas de nosso sistema educacional, entre as quais a baixa escolaridade e a formação técnica deficiente. O recado é claro: não há como adiar investimentos em Educação, sob pena de se sufocar os planos brasileiros de crescer mais de 5% ao ano. Para reforçar a urgência do investimento em Mao de obra, basta olhar a qualificação dos estrangeiros que obtiveram visto para trabalhar no país. Estatísticas do Ministério do Trabalho mostram que, dos 26.545 estrangeiros que entraram no Brasil no primeiro semestre, 23.483, ou 88,5%, têm pelo menos o segundo grau completo, e 15.044, ou 56,7% do total, têm curso superior completo. Mais: 997 têm pós-graduação ou título de mestre ou doutor.
Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), de abril deste ano, 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de mão de obra qualificada. Das companhias consultadas, 52% afirmam que o maior desafio é a baixa qualidade da educação básica e 78% das empresas procuram resolver essa questão qualificando trabalhadores por seus próprios meios até mesmo no local de trabalho. O desafio dos setores que demandam mão de obra qualificada é gravado, também, por distorções do próprio sistema educacional. As áreas preferidas de formação de nossos estudantes no ensino superior são ciências sociais, negócios,  direito e serviços (37%) e humanidades, arte e educação (29,3%), segundo levantamento do especialista Ernesto Faria, divulgado em abril, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Entre 36 países, o Brasil tem o menor percentual de formandos em engenharia, indústria e construção – 4,6% do total – nos países da OCDE a média é de 12%. O Chile, segundo país latino-americano incluído na pesquisa, tem 13,7% de titulados nessas áreas. Nas últimas décadas, profissões como a de engenheiro foram pouco estimuladas entre nós, enquanto advocacia, por exemplo, prosperou como nunca. Considerada uma profissão árdua e difícil, a engenharia afugentou candidatos, também, em função do mau preparo dos alunos do ensino médio nas disciplinas de matemática, física e química. Com mais de 190milhões de habitantes, o Brasil forma cerca de 30mil engenheiros por ano. A Coréia do sul, com 48,3milhões, forma 80mil, a Rússia 190mil, a Índia 250mil, e a China 400mil. Por isso, não se estranhe a estimativa da Confederação Nacional da Indústria de que, até 2012, faltarão cerca de 150mil engenheiros para preencher as vagas que estão surgindo. Em 2008, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o número de graduados em engenharia no Brasil era cerca de 750mil.
  Mas o Brasil tem mais faculdades de direito do que todos os países do mundo, juntos!!! Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), temos 1.240 faculdades, enquanto no resto do mundo, incluindo China, EUA, Europa e África, há 1.100 cursos. Sem o exame obrigatório da OAB para entrar no mercado, o número de advogados no país – hoje em torno dos 800mil profissionais – seria enorme, pois mais de três milhões de bacharéis não estão inscritos na ordem. Desde que o exame da OAB tornou-se nacional, em 2010, nunca houve tantos reprovados como em dezembro passado. O índice de reprovação entre os 106.891 inscritos bateu o recorde de 90,26%, o que significa que nove em cada dez candidatos não passaram na prova. Na prova de dezembro, 90 instituições de ensino superior não conseguiram aprovar nem um único aluno (!!!). Por tudo isso, os avanços de nossa economia, nos últimos anos, com taxas muito baixas de desemprego, nos colocam diante do desafio de investir, e investir seriamente, na qualificação de mão de obra. Caso contrário, estará em risco a própria continuidade do crescimento no Brasil. (por Miguel Jorge, jornalista e foi Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Lula de 2007 a 2010. Matéria do Jornal Valor Econômico de 02/08/2011).

Universidade Corporativa investe conteúdo virtual 

A Universidade Corporativa do Sebrae  encampa três novas iniciativas a partir deste mês. O projeto Saber, de disseminação de conteúdo didático pela internet; o Eu Aprendo, de oferta de cursos livres ministrados por colaboradores do órgão, e a ampliação da biblioteca virtual, que pode passar de 250 títulos para 100mil livros nos próximos meses. O investimento nas ações supera US$ 1milhão, até 2015. Também está em andamento a capacitação de 1,2mil gestores e agentes de inovação para ajudar na adoção de normas técnicas e certificações entre os pequenos negócios.  “O projeto Saber é uma plataforma colaborativa on-line para qualquer tipo de registro que os empregados do Sebrae queiram fazer”, explica Paulo Volker, gerente-adjunto da Universidade Corporativa. A novidade permite que conteúdos sejam publicados e compartilhados, pela internet. “vamos contratar consultores externos que ofereçam tutorias de aperfeiçoamento de texto para funcionários”. A meta é que, em três anos, todo colaborador do Sebrae já tenha usado a ferramenta para publicar algum material. A rede pode receber desde notas de reuniões e relatórios de viagens, até teses de doutorado. A ferramenta de colaboração foi desenvolvida pela canadense Open Text. O programa é o mesmo usado em páginas colaborativas de grandes portais na internet. Inclui recursos de georeferenciamento, capazes de indicar as unidades do Sebrae que mais colaboraram na produção e na distribuição de conteúdo. O material publicado também poderá ser encontrado na biblioteca virtual do Sebrae, que recebeu investimentos de R$300mil. Também será possível baixar todos os arquivos digitalizados em smartphones. O acervo tem 250 títulos e a entidade está negociando com uma editora internacional de conteúdo para ampliar o conjunto para 100mil volumes.
No programa Eu Ensino, Eu Aprendo, a idéia é oferecer cursos livres ministrados pelos colaboradores do Sebrae. “Vamos estimular a organização de treinamentos dentro do sistema Sebrae”, diz Volker. “uma consultora que viajou à China, por exemplo, pode dar um curso sobre as empresas que visitou e ajudar mais pessoas a ter informações sobre o país”. A Universidade Corporativa foi criada em 2008 e até o início de 2011 era parte da unidade de gestão de pessoas do Sebrae.
Por conta das viagens que precisa fazer como coordenadora nacional de aqüicultura e pesca do Sebrae-Nacional Newman Costa matriculou-se há três meses em um curso de inglês on-line na Universidade Corporativa. O programa tem duração de um ano. “o formato é perfeito para quem vive viajando”, diz a executiva, que gerencia 58 projetos em 19 estados. Newman decidiu investir no treinamento por conta das missões internacionais que precisa participar e pelo aumento de visitantes estrangeiros, interessados no trabalho da rede Sebrae. Até junho de 2012, o braço de ensino do SEBRAE e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vão capacitar 1,2mil gestores e agentes de inovação para apoiar 30mil empresas na adoção de padrões de mercado. Os investimentos somam R$9milhões em oficinas de capacitação de multiplicadores. Serão priorizados dez setores nas aulas, como móveis, têxtil e alimentação. O estímulo à certificação pretende abrir novas perspectivas de ganhos aos empresários durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Segundo o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, o turista estrangeiro é mais seletivo e prefere produtos certificados. De acordo co dados da Associação Brasileira de Educação Corporativa (Abec) e da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), há cerca de 300 instituições de ensino corporativo no Brasil. Entre os alunos, 87% pertencem às áreas executiva e administrativa das organizações. (por Jacilio Saraiva/para o Valor de Brasília. Matéria do Jornal Valor Econômico de 22/11/2011). 

Copa de 2014 será das Pequenas Empresas

Em seminário do Itaú, representantes da instituição e do Sebrae assinalam perspectivas para os próximos três anos. “Se eu tivesse que apostar, diria que esta será a copa da pequena empresa”, observou o economista-chefe do banco Itaú, Ilan Goldfajn, que participou na quarta-feira(30)  do seminário Itaú Empresas, Copa do mundo FIFA 2014. Segundo ele, os pequenos negócios brasileiros estão investindo na qualificação, atentos às oportunidades do torneio. Participantes do seminário, a empresária Maria Cláudia Salaro, junto com o marido, criou em 2007 a Solution Idiomas, em Santos, no litoral Paulista. Há quase 5 anos, ela treina professores e instrutores que poderão fazer parte do “cardápio de produtos” criados pela Solution. Recentemente, seu esposo obteve na Espanha uma certificação de espanhol para turismo e negócios. “com isso, vamos capacitar instrutores que possam trabalhar com essa metodologia”, adianta Maria Cláudia. O seminário trouxe também o empresário Fred Pollastri, que representa a Octagon Brasil(braço de uma multinacional americana). “Aqui, a Octagon é pequena. Em 2007, tínhamos a empresa B2S, de marketing esportivo, e nos juntamos com a multinacional. Agora, toda a minha equipe viaja no final do ano para capacitação na matriz, nos Estados Unidos. Nosso objetivo é atender a todos os eventos esportivos que acontecerão no Brasil nos próximos anos”, disse.  
Mapa - Para o superintendente do Sebrae em São Paulo, Bruno Caetano, um dos debatedores no seminário, as duas empresas estão no caminho certo. “A Copa do Mundo é agora e as oportunidades estão aqui no Brasil”. Caetano citou o estudo realizado pela FGV a pedido do Sebrae que mapeou mais 900 oportunidades de negócios em todo o país para as micro e pequenas empresas durante a Copa. “As pequenas empresas devem aproveitar os eventos esportivos para melhorar o processo produtivo e acessar novos mercados. O Sebrae em São Paulo atua em três fases: pesquisa e planejamento, capacitação e grandes rodadas de negócios. Pensamos no encadeamento produtivo”, disse o superintendente.
Investimentos e crédito – O economista chefe do banco Itaú, Ilan Goldfajn, estimou que até 2014 o Produto Interno Bruto (PIB) deva crescer 0,5% a cada ano a mais do que se não houvesse o mundial. “Em 2012, a economia irá crescer cerca de 3,5%, motivada principalmente pelos preparativos da Copa”, comentou. Segundo os dados apresentados por Goldfajn, os investimentos podem gerar nos próximos três anos cerca de 250mil empregos. A “Marca País” deverá ser outro grande impacto que a copa do mundo de 2014 trará ao Brasil. “Um estudo americano mostra que o país que sedia uma copa do mundo eleva em cerca de 30% suas exportações. Se pensarmos que no Brasil as exportações representam 15% do PIB, podemos medir o impacto da marca”, observou. O diretor de produtos Itaú, Marcos Maccariello, destacou que o crédito do banco para pequenas e médias empresas até novembro deste ano ficou em torno de R$100bilhões, sendo que 65% foram concedidos. (por SEBRAE SP).

Visão Holística

O que precisa ser feito pelas empresas já estabelecidas para manterem o crescimento sustentável de seus negócios, apreciarem novas oportunidades e se projetar sempre à frente de seus concorrentes é fazer com que seus gestores, líderes, gerentes, e demais colaboradores tenham uma nova visão de negócios. Uma visão empreendedora com foco na sistematização da inovação. Esse é o caminho mais propenso para uma empresa conseguir sucesso em sua gestão. Se prestarmos atenção, vamos observar que o foco em redução de custos não está mais em evidência, muito pelo contrário, isso já é um dever de casa que todo empresário deve ter, pois, os resultados que se obtêm com foco na redução de custos não cumprem metas de crescimento das empresas. Há sim a necessidade de aumentar o mix de produtos, entrada em novos mercados. Mas... aumentar o mix de produtos e explorar novos mercados só não basta. É preciso fazer isso de forma inovadora. Inovação é a palavra do momento. Empresas que não derem prioridade à inovação em seu modelo de gestão não conseguirão sobreviver no mercado em longo prazo.
E como fazer com que a inovação se torne sistêmica – Através da implantação do empreendedorismo corporativo, que é uma estratégia que deve ser abraçada pelo gestor e disseminada por toda a empresa para que sejam identificadas as grandes oportunidades do mercado e preparar sua organização para capitalizar sobre elas. Então, empresários!!! Foco na visão holística. É a partir desta nova visão empreendedora que seus negócios ficarão alicerçados em vantagem competitiva. Vamos enxergar nossas empresas como águias. De cima para baixo. (trecho do artigo de Dirceu Luiz S. Siqueira – Administradores.com.br)
Referências:
-ISTO É DINHEIRO, Matéria Maratona de Contratações. Data de acesso: 05/12/2011. Revista Eletrônica disponível em:   www.istoedinheiro.com.br/noticias/44181_MARATONA+DE+CONTRATACOES
-CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO, Intercâmbio de estratégias e experiências sobre criatividade e inovação – Felicidade no trabalho: o que os trabalhadores me ensinaram. Data de acesso: 05/12/2011.  HTTP:
-JORNAL VALOR ECONÔMICO, Matéria Universidade Corporativa investe conteúdo virtual. Data de acesso: 06/12/2011. Jornal eletrônico disponível em: 
-JORNAL VALOR ECONÔMICO, Matéria Em busca de profissionais com boa qualificação. Data de acesso: 06/12/2011. Jornal eletrônico disponível em: 
-SEBRAE  SP, Copa de 2014 será das Pequenas Empresas. Data de acesso: 07/12/2011.  HTTP:
-ADMINISTRADORES-O PORTAL DA ADMINISTRAÇÃO, “Visão Holística” – Que bicho é esse!! Data de acesso:07/12/2011.  HTTP: 

Grupo ADM6:
-Cátia Regina Aguena de Oliveira  A00046
-Luciana Corrêa de Faria   A00034
-Marcelo Baptista Ferreira Braga  A00028
-Marcos Vinícius Mariano Muniz  A00015
-Wagner da Silva Loreti  A00030



















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