O trabalho no Brasil
Felicidade no trabalho
Para muitas pessoas o trabalho não passa de sacrifício
que têm que suportar para assegurar o sustento
e sobrevivência. Para as empresas, as conseqüências são a alta rotatividade, a
baixa produtividade, erros e desperdícios crônicos. Para outras pessoas, o
trabalho pode significar uma fonte de felicidade e de oportunidades para se
viver uma vida equilibrada e plena de significado. Nestes casos, as empresas
são amplamente recompensadas pelo entusiasmo dos trabalhadores e por suas
valiosas contribuições à inovação de seus produtos e processos e ao crescimento
dos negócios. A felicidade de um dia freqüentemente precede a criatividade do
dia seguinte (Teresa Amabile – Harvard Business School).
Mas o que distingue um ambiente de trabalho agradável e
estimulante de ambientes estressantes e apáticos? Como conquistar os corações e
mentes dos trabalhadores e torná-los felizes, criativos e engajados no
trabalho? Tendo trabalhado em projetos
de inovação de processos e de melhoria da qualidade e produtividade com mais de
300 equipes em diversas empresas, formei minha opinião sobre o que faz com que
os trabalhadores se tornem pessoas felizes, criativas, dedicadas e produtivas.
Além de uma remuneração justa, essas são as minhas conclusões:
-Reconhecimento: um elogio sincero e oportuno tem um
impacto muito positivo sobre a auto-estima dos trabalhadores. Quando concluem
uma tarefa com êxito, é o que eles esperam de seu chefe.
-Respeito: tratar os trabalhadores como adultos responsáveis
e ser justo e leal na convivência e nas negociações com eles.
-Confiança: o lado prático do respeito. As pessoas
podem necessitar de orientações, mas devem saber que seu chefe confia nelas
para realizarem as suas tarefas com responsabilidade.
-Crescimento individual: as pessoas devem evoluir e
enfrentar novos desafios. Elas devem ter oportunidades para aplicar seus
talentos, aprender coisas novas e desenvolver suas habilidades.
-Ambiente saudável: trabalhar com pessoas que
respeitamos e gostamos, chefes e colegas, é muito importante manter o
equilíbrio emocional e ter um dia de trabalho estimulante, agradável e
produtivo.
-Sentimento de propósito: as pessoas gostam de saber
que estão contribuindo para alguma coisa valiosa. Elas necessitam saber quais são
as intenções estratégicas da organização e como suas contribuições individuais
se encaixam no todo.
-Coerência e persistência: as pessoas esperam que seus
chefes ajam de acordo com suas próprias
palavras e sejam persistentes em seus objetivos. Os trabalhadores estão
cansados dos modismos efêmeros, de embarcarem em canoas furadas e serem
abandonados nas primeiras dificuldades.
Nesse momento, em que as empresas enfrentam uma enorme
deficiência de trabalhadores qualificados, e travam uma dura batalha para recrutar
e manter os trabalhadores mais experientes, talentosos e criativos, é de vital
importância estarem atentas às suas necessidade e aspirações profissionais.
Além da justa remuneração, um ambiente de trabalho saudável e estimulante é a
diferença que atrairá e conquistará talentos necessários para se aproveitar as
grandes oportunidades que o momento oferece. (criatividade aplicada.com).
Aumento no número de empregos
na copa e olimpíadas
As empresas devem se preocupar com a satisfação dos
funcionários, pois a demanda de trabalho será muito grande. Com isso o
colaborador irá poder escolher o melhor e mais agradável ambiente de trabalho.
Maratona de contratações: Crescimento do crédito, pré-sal, Copa do
Mundo e Olimpíadas vão gerar 15mil vagas nos bancos e abrem espaço para
matemáticos, estatísticos e especialistas em comércio exterior.
Uma das maiores apostas do banco HSBC nos próximos anos
são os empréstimos para pequenas e médias empresas com faturamento de até R$20
milhões por anos. A meta do banco é dobrar os atuais 350mil clientes para
700mil e fazer essa carteira de créditos mais que triplicar, crescendo de
R$3bilhões para R$10bilhões até o fim de 2012. Para atingir esse objetivo, o
HSBC precisará não só de capital, e de uma rede de distribuição azeitada, mas
também de gestores capacitados. É aí que entram nomes como o do executivo
Marcelo Aleixo, 43anos. Ele será responsável
pelo departamento de pequena e média empresa do HSBC, um setor que engloba 1.700pessoas entre gerentes de relacionamento
e analistas. Aleixo dirigia a mesma área no Santander até maio passado, mas
aceitou o desafio do concorrente. “ Estou entusiasmado para colocar essa
estratégica do HSBC para funcionar” diz ele. Aleixo não está sozinho. Depois de
dois anos em retração devido à crise internacional e à consolidação, os bancos
brasileiros voltaram a contratar e deverão continuar caçando talentos. “ o
sistema financeiro deve criar mais 15mil vagas nos próximos quatro anos”, diz Fábio
Saad, executivo da Robert Half, empresa de recrutamento de executivos
financeiros. Esse exército de
engravatados será responsável por estruturar as finanças do pré-sal, da Copa do
Mundo e da Olimpíada.
A demanda de profissionais deverá ser tão intensa que
os bancos vão recrutar fora das tradicionais escolas de administração, economia
e engenharia. “profissionais com formação em matemática, estatística, e
comércio exterior também serão muito disputados pelo sistema financeiro”, diz
Saad. “não existe discriminação na formação, o que importa é o conhecimento
técnico”. A dificuldade em encontrar esses profissionais também tem gerado uma
valorização no salário dos iniciantes. Analistas com boa formação podem começar
ganhando salários de R$10mil por mês. O momento é favorável, pois vários bancos
estão se estabelecendo ou aumentando suas equipes no Brasil e a oferta de bons
profissionais é pequena, diz Jorge Maluf, sócio da empresa de recrutamento Korn
Ferry. A demanda por profissionais tem feito a remuneração subir. Aleixo é um
bom exemplo. Ao trocar o Santander pelo HSBC, seu salário subiu 10%. Ele também
embolsou uma remuneração variável, que não comenta. Quem conhece os meandros do sistema, porém,
diz que um profissional como Aleixo recebe bônus que podem ultrapassar R$300mil
por anos, dependendo dos resultados próprios e da instituição. Isso em um banco
comercial como o Santander, onde os bônus são mais modestos os limites são bem
mais elásticos nos bancos de investimento e nas seguradoras, e, dependendo da
necessidade profissional, o aumento do contracheque pode ser bem mais fornido.
Um bom exemplo é o de Luís Gustavo Simão, 27 anos. O executivo, que trabalha
com recursos humanos, trocou a empresa de estruturação de operações
imobiliárias Brazilian Finance pela seguradora Chubb em outubro. Como
resultado, seu salário, fora o bônus, subiu 40%. “Eu não estava procurando com
emprego, mas recebi uma proposta e estou satisfeito”, diz ele. No HSBC foram
contratados 1.800 profissionais em 2009 até novembro deste ano, esse número
subiu para 3.580, um crescimento de 99%. E a expectativa é de que o banco
encerre 2010 com mais de três mil pessoas contratadas. “o recrutamento para
cargos de primeira linha está crescendo, devemos trazer 380 profissionais de
alto escalão, como diretores e superintendentes”, diz Vera Saicali, diretora de
recursos humanos do banco. “as áreas estratégicas estão demandando muita
gente”.
A onda de contratações, o avanço dos salários e a
escassez de gente adequada tornam o cenário parecido com o de 2007 e 2008,
imediatamente anterior à crise financeira, mas os especialistas notam que o
momento é bastante diferente. Há três anos, o mercado de capitais estava muito
aquecido e, para trocar de emprego, um profissional chegava a ganhar 50% mais. A
crise internacional, que acirrou com a quebra do Lehman Brothers em setembro de
2008, reduziu a demanda por pessoas. No caso do Brasil, houve um agravante.
Duas grandes operações bancárias – as fusões entre o Itaú e Unibanco e a compra
do Real pelo Santander – levaram a muitas demissões, o que elevou a oferta de
profissionais. Agora, a retomada do mercado vem ocorrendo com algumas
diferenças. “os profissionais estão mais seletivos”, diz Maluf. “muitos
trocaram de banco no passado tendo em vista apenas o salário e se frustraram,
por isso agora eles olham outros benefícios e as perspectivas de longo prazo de
quem está contratando.” (por Juliana Schincariol-istoedinheiro.com.br).
Em busca de profissionais com
boa qualificação
No início de Julho, o jornal espanhol “La Vanguardia”
publicou extensa reportagem sobre o novo papel que o Brasil representa para
milhões de imigrantes. Para o jornal o país começa a se parecer com uma enorme
agência de empregos legais e ilegais, despontando como dará alternativa para os
trabalhadores expulsos pela crise na Espanha e em outros países europeus. Em
que pese certo exagero do “La Vanguardia”, especialmente ao falar da exploração
dos trabalhadores latino-americanos de baixa qualificação, os números oficiais confirmam a reportagem
segundo o Ministro do Trabalho, em 2010,
56,006 profissionais estrangeiros foram autorizados a trabalhar no país,
um aumento de 30% em relação a 2009. Neste primeiro semestre, foram 26.500
vistos, ou 19,4% mais do que nos seis
primeiros meses de 2010. Por que o Brasil como destino alternativo à Espanha,
por exemplo? Para o “La Vanguarda”, basta confrontar alguns dados econômicos
dos dois países: crescimento de 7,5% em 2010 no Brasil, e retração de 0,1% na
Espanha; taxa de desemprego invejável de 6,7% no Brasil e de 20,9% na Espanha.
Some-se a isso o contraste no setor de construção: boom no Brasil, crash na
Espanha, isso considerando que estamos apenas na decolagem das grandes obras do
Mundial de 2014 e da Olimpíada de 2016. O ministro Carlos Lupi, do
Trabalho, comemora – “ O Brasil está se
transformando na Meca do trabalho para os estrangeiro”, declarou há dias. Mas a
realidade é que o forte crescimento econômico desnudou um de nossos grandes
problemas: escassez de Mão de obra qualificada para os postos de trabalho de
que precisamos urgentemente. Ao mesmo tempo em que vivemos a era do pleno
emprego, enfrentamos, em algumas áreas, o “apagão” profissional. E o mesmo
crescimento econômico que nos conduziu ao pleno emprego escancarou as
conhecidas mazelas de nosso sistema educacional, entre as quais a baixa
escolaridade e a formação técnica deficiente. O recado é claro: não há como
adiar investimentos em Educação, sob pena de se sufocar os planos brasileiros
de crescer mais de 5% ao ano. Para reforçar a urgência do investimento em Mao
de obra, basta olhar a qualificação dos estrangeiros que obtiveram visto para
trabalhar no país. Estatísticas do Ministério do Trabalho mostram que, dos
26.545 estrangeiros que entraram no Brasil no primeiro semestre, 23.483, ou
88,5%, têm pelo menos o segundo grau completo, e 15.044, ou 56,7% do total, têm
curso superior completo. Mais: 997 têm pós-graduação ou título de mestre ou
doutor.
Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria
(CNI), de abril deste ano, 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de
mão de obra qualificada. Das companhias consultadas, 52% afirmam que o maior
desafio é a baixa qualidade da educação básica e 78% das empresas procuram
resolver essa questão qualificando trabalhadores por seus próprios meios até
mesmo no local de trabalho. O desafio dos setores que demandam mão de obra
qualificada é gravado, também, por distorções do próprio sistema educacional.
As áreas preferidas de formação de nossos estudantes no ensino superior são ciências
sociais, negócios, direito e serviços
(37%) e humanidades, arte e educação (29,3%), segundo levantamento do
especialista Ernesto Faria, divulgado em abril, a partir de relatório da
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Entre 36
países, o Brasil tem o menor percentual de formandos em engenharia, indústria e
construção – 4,6% do total – nos países da OCDE a média é de 12%. O Chile,
segundo país latino-americano incluído na pesquisa, tem 13,7% de titulados
nessas áreas. Nas últimas décadas, profissões como a de engenheiro foram pouco
estimuladas entre nós, enquanto advocacia, por exemplo, prosperou como nunca.
Considerada uma profissão árdua e difícil, a engenharia afugentou candidatos,
também, em função do mau preparo dos alunos do ensino médio nas disciplinas de
matemática, física e química. Com mais de 190milhões de habitantes, o Brasil
forma cerca de 30mil engenheiros por ano. A Coréia do sul, com 48,3milhões,
forma 80mil, a Rússia 190mil, a Índia 250mil, e a China 400mil. Por isso, não
se estranhe a estimativa da Confederação Nacional da Indústria de que, até
2012, faltarão cerca de 150mil engenheiros para preencher as vagas que estão
surgindo. Em 2008, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (IPEA), o número de graduados em engenharia no Brasil era cerca de
750mil.
Mas o Brasil tem mais faculdades de direito do
que todos os países do mundo, juntos!!! Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB), temos 1.240 faculdades, enquanto no resto do mundo, incluindo China,
EUA, Europa e África, há 1.100 cursos. Sem o exame obrigatório da OAB para
entrar no mercado, o número de advogados no país – hoje em torno dos 800mil
profissionais – seria enorme, pois mais de três milhões de bacharéis não estão
inscritos na ordem. Desde que o exame da OAB tornou-se nacional, em 2010, nunca
houve tantos reprovados como em dezembro passado. O índice de reprovação entre
os 106.891 inscritos bateu o recorde de 90,26%, o que significa que nove em
cada dez candidatos não passaram na prova. Na prova de dezembro, 90
instituições de ensino superior não conseguiram aprovar nem um único aluno
(!!!). Por tudo isso, os avanços de nossa economia, nos últimos anos, com taxas
muito baixas de desemprego, nos colocam diante do desafio de investir, e
investir seriamente, na qualificação de mão de obra. Caso contrário, estará em
risco a própria continuidade do crescimento no Brasil. (por Miguel Jorge,
jornalista e foi Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do
governo Lula de 2007 a 2010. Matéria do Jornal Valor Econômico de 02/08/2011).
Universidade Corporativa
investe conteúdo virtual
A Universidade Corporativa do Sebrae encampa três novas iniciativas a partir deste
mês. O projeto Saber, de disseminação de conteúdo didático pela internet; o Eu
Aprendo, de oferta de cursos livres ministrados por colaboradores do órgão, e a
ampliação da biblioteca virtual, que pode passar de 250 títulos para 100mil
livros nos próximos meses. O investimento nas ações supera US$ 1milhão, até
2015. Também está em andamento a capacitação de 1,2mil gestores e agentes de
inovação para ajudar na adoção de normas técnicas e certificações entre os pequenos
negócios. “O projeto Saber é uma
plataforma colaborativa on-line para qualquer tipo de registro que os
empregados do Sebrae queiram fazer”, explica Paulo Volker, gerente-adjunto da
Universidade Corporativa. A novidade permite que conteúdos sejam publicados e
compartilhados, pela internet. “vamos contratar consultores externos que
ofereçam tutorias de aperfeiçoamento de texto para funcionários”. A meta é que,
em três anos, todo colaborador do Sebrae já tenha usado a ferramenta para
publicar algum material. A rede pode receber desde notas de reuniões e
relatórios de viagens, até teses de doutorado. A ferramenta de colaboração foi
desenvolvida pela canadense Open Text. O programa é o mesmo usado em páginas
colaborativas de grandes portais na internet. Inclui recursos de georeferenciamento,
capazes de indicar as unidades do Sebrae que mais colaboraram na produção e na
distribuição de conteúdo. O material publicado também poderá ser encontrado na
biblioteca virtual do Sebrae, que recebeu investimentos de R$300mil. Também
será possível baixar todos os arquivos digitalizados em smartphones. O acervo
tem 250 títulos e a entidade está negociando com uma editora internacional de
conteúdo para ampliar o conjunto para 100mil volumes.
No programa Eu Ensino, Eu Aprendo, a idéia é oferecer
cursos livres ministrados pelos colaboradores do Sebrae. “Vamos estimular a
organização de treinamentos dentro do sistema Sebrae”, diz Volker. “uma
consultora que viajou à China, por exemplo, pode dar um curso sobre as empresas
que visitou e ajudar mais pessoas a ter informações sobre o país”. A
Universidade Corporativa foi criada em 2008 e até o início de 2011 era parte da
unidade de gestão de pessoas do Sebrae.
Por conta das viagens que precisa fazer como
coordenadora nacional de aqüicultura e pesca do Sebrae-Nacional Newman Costa
matriculou-se há três meses em um curso de inglês on-line na Universidade Corporativa.
O programa tem duração de um ano. “o formato é perfeito para quem vive
viajando”, diz a executiva, que gerencia 58 projetos em 19 estados. Newman decidiu
investir no treinamento por conta das missões internacionais que precisa
participar e pelo aumento de visitantes estrangeiros, interessados no trabalho
da rede Sebrae. Até junho de 2012, o braço de ensino do SEBRAE e a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vão capacitar 1,2mil gestores e agentes de
inovação para apoiar 30mil empresas na adoção de padrões de mercado. Os
investimentos somam R$9milhões em oficinas de capacitação de multiplicadores.
Serão priorizados dez setores nas aulas, como móveis, têxtil e alimentação. O
estímulo à certificação pretende abrir novas perspectivas de ganhos aos
empresários durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Segundo o
diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, o turista estrangeiro é
mais seletivo e prefere produtos certificados. De acordo co dados da Associação
Brasileira de Educação Corporativa (Abec) e da Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), há cerca
de 300 instituições de ensino corporativo no Brasil. Entre os alunos, 87% pertencem
às áreas executiva e administrativa das organizações. (por Jacilio Saraiva/para
o Valor de Brasília. Matéria do Jornal Valor Econômico de 22/11/2011).
Copa de 2014 será das Pequenas
Empresas
Em seminário do Itaú, representantes da instituição e
do Sebrae assinalam perspectivas para os próximos três anos. “Se eu tivesse que
apostar, diria que esta será a copa da pequena empresa”, observou o
economista-chefe do banco Itaú, Ilan Goldfajn, que participou na
quarta-feira(30) do seminário Itaú
Empresas, Copa do mundo FIFA 2014. Segundo ele, os pequenos negócios
brasileiros estão investindo na qualificação, atentos às oportunidades do
torneio. Participantes do seminário, a empresária Maria Cláudia Salaro, junto
com o marido, criou em 2007 a Solution Idiomas, em Santos, no litoral Paulista.
Há quase 5 anos, ela treina professores e instrutores que poderão fazer parte
do “cardápio de produtos” criados pela Solution. Recentemente, seu esposo
obteve na Espanha uma certificação de espanhol para turismo e negócios. “com
isso, vamos capacitar instrutores que possam trabalhar com essa metodologia”,
adianta Maria Cláudia. O seminário trouxe também o empresário Fred Pollastri,
que representa a Octagon Brasil(braço de uma multinacional americana). “Aqui, a
Octagon é pequena. Em 2007, tínhamos a empresa B2S, de marketing esportivo, e
nos juntamos com a multinacional. Agora, toda a minha equipe viaja no final do
ano para capacitação na matriz, nos Estados Unidos. Nosso objetivo é atender a
todos os eventos esportivos que acontecerão no Brasil nos próximos anos”,
disse.
Mapa - Para o superintendente do Sebrae em São Paulo,
Bruno Caetano, um dos debatedores no seminário, as duas empresas estão no
caminho certo. “A Copa do Mundo é agora e as oportunidades estão aqui no
Brasil”. Caetano citou o estudo realizado pela FGV a pedido do Sebrae que
mapeou mais 900 oportunidades de negócios em todo o país para as micro e
pequenas empresas durante a Copa. “As pequenas empresas devem aproveitar os
eventos esportivos para melhorar o processo produtivo e acessar novos mercados.
O Sebrae em São Paulo atua em três fases: pesquisa e planejamento, capacitação
e grandes rodadas de negócios. Pensamos no encadeamento produtivo”, disse o
superintendente.
Investimentos e crédito – O economista chefe do banco Itaú,
Ilan Goldfajn, estimou que até 2014 o Produto Interno Bruto (PIB) deva crescer
0,5% a cada ano a mais do que se não houvesse o mundial. “Em 2012, a economia
irá crescer cerca de 3,5%, motivada principalmente pelos preparativos da Copa”,
comentou. Segundo os dados apresentados por Goldfajn, os investimentos podem
gerar nos próximos três anos cerca de 250mil empregos. A “Marca País” deverá
ser outro grande impacto que a copa do mundo de 2014 trará ao Brasil. “Um
estudo americano mostra que o país que sedia uma copa do mundo eleva em cerca
de 30% suas exportações. Se pensarmos que no Brasil as exportações representam
15% do PIB, podemos medir o impacto da marca”, observou. O diretor de produtos
Itaú, Marcos Maccariello, destacou que o crédito do banco para pequenas e
médias empresas até novembro deste ano ficou em torno de R$100bilhões, sendo
que 65% foram concedidos. (por SEBRAE SP).
Visão Holística
O que precisa ser feito pelas empresas já estabelecidas
para manterem o crescimento sustentável de seus negócios, apreciarem novas
oportunidades e se projetar sempre à frente de seus concorrentes é fazer com
que seus gestores, líderes, gerentes, e demais colaboradores tenham uma nova
visão de negócios. Uma visão empreendedora com foco na sistematização da
inovação. Esse é o caminho mais propenso para uma empresa conseguir sucesso em
sua gestão. Se prestarmos atenção, vamos observar que o foco em redução de
custos não está mais em evidência, muito pelo contrário, isso já é um dever de
casa que todo empresário deve ter, pois, os resultados que se obtêm com foco na
redução de custos não cumprem metas de crescimento das empresas. Há sim a
necessidade de aumentar o mix de produtos, entrada em novos mercados. Mas... aumentar
o mix de produtos e explorar novos mercados só não basta. É preciso fazer isso
de forma inovadora. Inovação é a palavra do momento. Empresas que não derem
prioridade à inovação em seu modelo de gestão não conseguirão sobreviver no
mercado em longo prazo.
E como fazer com que a inovação se torne sistêmica – Através
da implantação do empreendedorismo corporativo, que é uma estratégia que deve
ser abraçada pelo gestor e disseminada por toda a empresa para que sejam
identificadas as grandes oportunidades do mercado e preparar sua organização
para capitalizar sobre elas. Então, empresários!!! Foco na visão holística. É a
partir desta nova visão empreendedora que seus negócios ficarão alicerçados em
vantagem competitiva. Vamos enxergar nossas empresas como águias. De cima para
baixo. (trecho do artigo de Dirceu Luiz S. Siqueira – Administradores.com.br)
Referências:
-ISTO É DINHEIRO, Matéria Maratona de Contratações. Data
de acesso: 05/12/2011. Revista Eletrônica disponível em: www.istoedinheiro.com.br/noticias/44181_MARATONA+DE+CONTRATACOES
-CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO, Intercâmbio de estratégias e
experiências sobre criatividade e inovação – Felicidade no trabalho: o que os
trabalhadores me ensinaram. Data de acesso: 05/12/2011. HTTP:
-JORNAL VALOR ECONÔMICO, Matéria Universidade
Corporativa investe conteúdo virtual. Data de acesso: 06/12/2011. Jornal
eletrônico disponível em:
-JORNAL VALOR ECONÔMICO, Matéria Em busca de
profissionais com boa qualificação. Data de acesso: 06/12/2011. Jornal
eletrônico disponível em:
-SEBRAE SP, Copa
de 2014 será das Pequenas Empresas. Data de acesso: 07/12/2011. HTTP:
-ADMINISTRADORES-O PORTAL DA ADMINISTRAÇÃO, “Visão
Holística” – Que bicho é esse!! Data de acesso:07/12/2011. HTTP:
Grupo ADM6:
-Cátia Regina Aguena de Oliveira A00046
-Luciana Corrêa de Faria A00034
-Marcelo Baptista Ferreira Braga A00028
-Marcos Vinícius Mariano Muniz A00015
-Wagner da Silva Loreti
A00030
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