sábado, 10 de dezembro de 2011

O CRAQUE ORGANIZACIONAL - Lições Corporativas no Mundo do Esporte


LIDERANÇA ESPORTIVA

A busca por líderes tem sido o grande desafio de empresas de recrutamento e gestores de RH. Certos do impacto em suas equipes de trabalho, o líder é responsável em implantar ritmo e direção certos para alcançar os objetivos desejados pela organização.

O Craque apresenta muitas competências associadas à liderança. A seguir algumas competências naturais de grandes líderes esportivos que podem ser utilizadas no ambiente de trabalho:


CAPACIDADE DE ASSUMIR RESPONSABILIDADES Romário em 1994 não tinha sido convocado para as eliminatórias da Copa do Mundo até o último jogo contra o Uruguai. Jogou e fez dois gols para a Seleção e classificou o Brasil para a Copa. Antes de decolar para os Estados Unidos, Romário fez uma declaração “ Se o Brasil não voltar campeão a culpa será minha…” .

Na Copa, Romário marcou cinco vezes e foi determinante na conquista do tão sonhado tetracampeonato. Naquele ano foi escolhido como o melhor jogador do mundo.

Quem bate no peito e afirma que se a empresa não bater a meta no mês a culpa será dele???


ATUAR NAS SUAS FRAGILIDADES PARA GERAR DIFERENCIAL COMPETITIVO Ayrton Senna sempre teve grandes dificuldades de correr na chuva com pistas molhadas. E, naturalmente isto era uma grande limitação para sua carreira. Um dia tomou a decisão que iria acabar com isto. Todas as vezes que chovia, ele corria para a pista para treinar na chuva. E isto aconteceu por vários anos, que o fato de correr tanto com pista molhada tornou seu grande diferencial no começo de sua carreira. Senna, além de ter sido referência de alegria para uma nação inteira é considerado o grande mestre da chuva até hoje.

Identificar eventuais limitações profissionais aliados a uma estratégia para minimizá-las, pode fazer a diferença na profissão.


PODER DE SUPERAÇÃO Ronaldo Fenômeno após sofrer duras críticas, ficar parado por 2 anos e meio, e ainda receber a desconfiança da Copa do Mundo de 1998, episódio a qual sofreu uma convulsão antes da final da copa, caiu na descrença da torcida que pedia pra o então técnico da Seleção Felipão, convocar o atacante Romário em seu lugar para a Copa de 2002. A copa de 2002 veio, e o jogador foi o artilheiro do mundial com 8 gols (marca inédita em Mundiais há 30 anos) e a seleção brasileira sagrou-se pentacampeã mundial de futebol. Ronaldo dava a volta por cima e calava seus críticos. Ainda no mesmo ano, Ronaldo, que recebia críticas do treinador de seu antigo clube, a Inter, transfere-se para o Real Madri, da Espanha. O jogador conquista o título mundial de clubes pelo Real, torna-se o artilheiro do clube na temporada e ganha mais uma vez o título de melhor jogador do mundo.

Atualmente Ronaldo passou por um segundo ciclo de superação e o coloca como peça fundamental do seu time. Quem é capaz de apostar seu dinheiro que ele não será convocado para a copa?

É fundamental acreditar sempre no potencial que existe dentro de cada um de nós.


FAZER ALÉM DO QUE LHE É ATRIBUÍDO – Rogério Ceni goleiro do São Paulo futebol Clube, é considerado um dos melhores goleiros do Brasil e do Mundo com diversos títulos e prêmios conquistados nesta função. Acontece que, além disto, Rogério possui o título de maior goleiro artilheiro do mundo. São 79 gols efetuados em mais de 800 jogos pelo São Paulo. Para se ter uma noção do feito, no dia 26 de julho de 2006, ao anotar, de pênalti, o gol da vitória do São Paulo sobre o Guadalajara, tornou-se o maior artilheiro do São Paulo na história da Libertadores ao lado de Palhinha, Pedro Rocha e Müller, com dez gols marcados.

É preciso superar sempre as expectativas de empregadores e clientes.


FAZER USO DA INFORMAÇÃO PARA IDENTIFICAR CONCORRENTES E DEFINIR ESTRATÉGIAS – Bernardinho é considerado um dos maiores técnicos esportivos do mundo e utiliza várias estratégias para manter suas equipes sempre atuando no máximo de seu rendimento.

Bernardinho é fanático por vídeos e estatísticas. Durante as competições, a auxiliar Roberta Giglio passa noites em claro levantando dados dos adversários. O técnico pede videoteipes dos jogos dos rivais e elabora diagramas que mostram os setores da quadra em que os jogadores adversários mais atuam e suas principais características. A estratégia é montada jogo a jogo. Durante os jogos, quatro auxiliares, em pontos diferentes da quadra, ficam ligados a Bernardinho por um ponto eletrônico, prontos para alertar sobre qualquer mudança de tática dos adversários. “É fácil dizer que esse time é do Bernardinho, mas não é”, diz o treinador. “Sou só um deles. Às vezes tenho de pressioná-los, às vezes acalmá-los. Estou aqui para dar-lhes os meios para as vitórias e questioná-los sobre como continuar melhorando. Esse é meu principal papel.”

Mas de nada adiantaria saber o desempenho dos nossos jogadores se não soubéssemos como a equipe adversária se comporta na quadra.
- A gente precisa saber a parte tática da equipe, como eles estão jogando. Por exemplo, dependendo de onde e em que condições que a bola chega para o levantador deles, a gente precisa armar rapidamente uma estratégia contra a ofensiva – conta Roberta.

Entender para atender o mercado e se posicionar em relação aos concorrentes.


ENCANTAR E MOBILIZAR EMOÇÕES NAS PESSOAS – Ayrton Senna mobilizou uma nação em relação a um esporte. As manhãs de domingo para toda uma geração teve um significado totalmente diferente por meio de um único homem. Um único esportista que transcendeu suas meras atribuições desportivas para fazer com que toda uma nação sonhasse e seguisse seus sonhos e objetivos.

É preciso encantar e deixar sua marca pessoal

Fonte: VOCÊ S/A ( 19 fev 2010 )

Link:

http://vocesa.abril.com.br/blog/ricardo-nakai/2010/02/19/lideranca-esportiva/


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CULTURA ORGANIZACIONAL

A cultura é o conjunto de hábitos, valores e crenças que as comunidades e grupos sociais desenvolvem e transmitem a seus novos integrantes e novas gerações. Portanto, cada empresa é um sistema social e complexo, com características próprias e peculiares, e sua própria cultura organizacional. E o clima organizacional refere-se àqueles aspectos internos da organização que levam a provocação de diferentes espécies de motivação de seus participantes.

Assim, o clima é favorável quando proporciona satisfação das necessidades pessoais dos participantes, e desfavorável quando proporciona frustração. Ele cria certos tipos de expectativas que tendem a conduzir a motivação.

Na prática, os fatores determinantes do clima organizacional são variáveis de entrada do sistema, que influenciam a motivação das pessoas, provocando estimulação em níveis diferentes de satisfação e de produtividade ou variáveis dependentes, as quais produzem o resultado final em termos de eficiência e eficácia. Entretanto, boa parte das variáveis de entrada dependem de condições organizacionais ou exclusivamente de gerente. Todavia, vale salientar que o gerente pode não ter condições suficientes para motivar a cultura organizacional, mas pode melhorar o clima do seu departamento ou da sua equipe de trabalho.

Por conseguinte, a administração participativa pressupõe um amadurecimento cultural que não é obtido sem dificuldades. A própria questão da repartição dos lucros entre todos os funcionários enfrenta resistência no mundo empresarial, sendo vista muitas vezes como estorvo e não como um incentivo aos funcionários, gerando retornos superiores aos de qualquer aplicação financeira. Valendo ressaltar que, mudar a cultura organizacional significa sintonizar as atitudes, decisões e ações da empresa aos tempos modernos, preparar a organização para pensar em termos de terceiro milênio, implantar o espírito democrático dentro da empresa. Basicamente, o que se pretende dizer é que os gerentes devem mandar menos e motivar mais as pessoas. Dar menos ordens e proporcionar mais suporte as pessoas, para que elas possam trabalhar de mãos desatadas.

Novas pesquisas destacam sete características para captar a essência da cultura de uma organização, dentre as quais estão, inovação e ousadia, atenção ao detalhe, busca de resultados, concentração nas pessoas, orientação para a equipe, agressividade e estabilidade. Podendo, ainda, mencionar a existência de culturas mais fortes, onde os valores centrais da organização são fortemente assumidos e compartilhados; e culturas mais fracas, onde a postura é inversa. Todavia, até aqui, falou-se em mudanças de valores, criação de novas posturas dentro das organizações, mas esqueceu-se de um fator considerado grande influenciador, que seria o impacto exercido pelos fundadores na cultura inicial das empresas, as quais refletem a imagem de seus criadores.

Por fim, depois de instituida uma cultura resta à organização mantê-la e realçá-la, o que pode ser feito através de fatores como práticas de seleção, comportamento da alta administração e métodos de socialização.

Assim sendo, respondendo a pergunta levantada na problematização inicial do artigo, a administração participativa, apesar de conter adversidades, constitui uma das soluções efetivas para as organizações que buscam a eficácia e a eficiência, e conseqüentemente, manter-se bem posicionadas perante o mercado avassalador. No caso do Brasil, o desconhecimento do deslocamento do foco, do lucro para a satisfação do cliente, está marcado na história recente das empresas estatais, as quais são pouco orientadas para o cliente e incapazes de resolver os problemas para os quais foram criadas, perdendo o apoio da sociedade, que já não se dispõe mais a sair às ruas em passeatas para defendê-las.

Por isso, as empresas privadas deveriam posicionar-se de forma inversa, evitando a insatisfação de seus colaboradores, sejam eles funcionários, fornecedores ou clientes.

Contudo, o objetivo maior é ratificar à importancia da sinergia dentro da organização, onde a soma dos trabalhos implica nos resultados e no alcance das metas e o poder somatório é multiplicador.

Enfatizar que para exercer um bom papel de lider é primordial saber servir, pois um bom gestor têm que saber lidar com as diferenças e conflitos, para gerir com excelência e igualdade de forma a olhar e analizar de forma macro toda a instituição, e ainda olhar com carinho para particularidades. Pois tudo faz parte do complexo e apaixonante mundo organizacional, onde as vezes as grandes idéias e soluções vêm do chão da fábrica e não das salas dos executivos.

É para isso que devemos enfatizar a importância da gestão participativa, como um modelo eficaz nos dias atuais, onde o capital intelectual é o principal elemento dentro de um sistema integrado de marketing.

Fonte: Faculdade de Belém

Link: http://www.fabelnet.com.br

Gestão Pública: GP_1

Componentes do Grupo:

José Carlos do Rozario Avelino - G 00013

Sandra Helena Ribeiro Santos - G 00015

Filipe Bock Campos - G 00023

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