quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A concorrencia dos softwares no Mercado Brasileiro

O mercado brasileiro de software representa 2,2% do mercado mundial. No entanto, o grande potencial de crescimento, estimado em 10% - bem acima da média mundial – vem atraindo empresas internacionais. A difusão da banda larga derrubou a comercialização de produtos intangíveis, como os softwares, e acirrou a concorrência no setor. Além da boa expectativa em relação ao aumento do consumo, já que o mercado de Tecnologia da Informação (TI) cresce mais do que o Produto Interno Bruto (PIB) no País, a Copa de Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 são oportunidades para micro e pequenas empresas que atuam no segmento.

Os cenários, as tendências e as oportunidades do mercado de software foram apresentados na Feira do Empreendedor 2011 – Paraná, entre os dias 17 e 20 de março, no Expo Unimed, em Curitiba. Na ocasião, o coordenador estadual de Tecnologia de Informação (TI) do Sebrae/PR, Emerson Cechin, enfatizou que, na Era da Informação, não basta produzir software. “O resultado que o produto oferece interfere no sucesso da empresa no mercado. Vender software é vender solução”, afirma.

Para ele, os empresários do setor devem suprir as necessidades geradas no Brasil com a aproximação dos eventos esportivos. A Infraero, os aeroportos e as rodoviárias precisam se modernizar para atender a demanda de turistas. Novos aplicativos devem ser criados para melhorar a comunicação entre público e organizadores dos eventos, além do desenvolvimento de softwares flexíveis, capazes de dialogar ao mesmo tempo com diversos aparelhos. A área de softwares de segurança, que protegem as informações, também é promissora.

Cechin aponta que outra necessidade é o desenvolvimento de softwares que oferecem soluções para a construção civil. “O desperdício é um problema no setor. Os empresários de micro e pequenas empresas precisam investir em soluções que venham gerenciar problemas. Outro nicho de mercado promissor é o de aplicações Mobile, que permitem o acesso a informações como previsão de tempo, localização de endereços, hotéis disponíveis, entre outras”, comenta.

O coordenador estadual de TI do Sebrae/PR destacou também que a Cloud Computing está em franco crescimento, já que permite que os espaços sejam hospedados sem licença. Também conhecido no Brasil como Computação nas Nuvens ou Computação em Nuvem, a Cloud Computing se refere, essencialmente, à ideia de utilizar, em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas no computador.

O setor de software

As empresas fabricantes de software do Paraná vêm se destacando na obtenção da certificação do Programa MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro. Até fevereiro de 2011, em todo o País, 254 empresas haviam sido avaliadas em algum dos sete níveis do Programa.

Em 2008, o Estado ocupava a 13ª posição no ranking, com apenas duas empresas avaliadas. Em 2010, o Paraná subiu para a 6ª colocação, com 11 empresas avaliadas e, em 2011, alcançou a 4ª colocação, com um total de 21 empresas avaliadas, ficando atrás apenas dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O coordenador estadual de Tecnologia da Informação/Software do Sebrae/PR, Emerson Cechin, observa o aumento de empresas de todo o Brasil que buscam a certificação no Programa, destacando que, em 2007, 55 empresas foram avaliadas, em 2008, 51; em 2009, 80 e em 2010, 68 empresas. O coordenador destaca o bom desempenho do Estado no ranking nacional de empresas avaliadas pelo Programa.

Ao todo, são 1.191 empresas no setor de Tecnologia da Informação no Paraná, geradoras de 12.084 vagas no mercado de trabalho.

Para Cechin, as maiores dificuldades do segmento de produção de software no Brasil são os problemas de infraestrutura e de capital humano. “Os setores de construção civil e de TI são os maiores demandados em decorrência da Copa e das Olimpíadas. As empresas precisam se preocupar com a capacitação. Para micro e pequenas empresas, a geração de capital humano é um diferencial”, recomenda.


Fonte: [Administração][Cidades][Empresas][Tecnologia


Integrantes do Grupo:
Alcides dos Santos Chagas - A00025
Ana Cristina da Silva - A00038
Anne Catharina de Oliveira Coutinho - A0031
Geraldo Felicio da Silva - A0026
Janaina Barroso Leite - A0003 



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