quinta-feira, 15 de setembro de 2011

OS MEIOS DE TRANSPORTES PARA A COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS NO BRASIL

AVM

FACULDADE INTEGRADA

Meios de transportes para a Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil

Claucia Maria Matos – G00016

Elisabeth Lucia Burlamaqui Duarte – G00017

José Carlos do Rozario Avelino – G00013

Sandra Helena Ribeiro Santos – G00015

Setembro

2011

SUMÁRIO

1. TEMA.............................................................................................................................................01

2. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................02

3. OBJETIVOS................................................................................................................................................. 03

4. DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................................03

6. CONCLUSÃO................................................................................................................................................04

7. REFERÊNCIAS.............................................................................................................................................04

INTRODUÇÃO

Para a Copa mesmo não é necessário gastar grandes recursos dos cofres públicos no setor de transportes. Isso porque a demanda da copa é eventual e muito pequena se comparada à realidade de deslocamento do dia a dia das pessoas. É na estrutura destas realidades que os investimentos devem ser direcionados. Afinal, muitos projetos, alguns de tão inovadores, até mirabolantes para o que os municípios precisam correm o risco de ficarem ociosos depois da Copa, enquanto outras regiões que realmente precisam, não receberam a atenção que merecem. Em Curitiba, que é destaque no setor de transportes por causa dos Corredores Exclusivos de Ônibus, os investimentos têm sido feitos na estrutura do sistema. Essa sim vai atender os cidadãos todos antes e depois da Copa. A Copa, que inegavelmente em alguns dias vai concentrar um público na região do estádio, serão feitas adaptações aproveitando a estrutura já existente. Um dos pontos interessantes do Projeto de Curitiba é facilitar a complementação entre o deslocamento a pé e de transportes públicos, o que deve ser tendência nas cidades que realmente pensam em mobilidade.

O Brasil é o quinto maior país do mundo em área - cerca de 8,5 milhões de km², possui a quinta maior população mundial com aproximadamente 190 milhões de habitantes em 2010.

Essas medidas justificam, dentre outras coisas, a grande variedade de paisagens e a intensa miscigenação da nossa população. Para suprir as grandes distâncias geográficas desse país com dimensões continentais, é necessária uma infra-estrutura de transporte. Nesse sentido, o Brasil conta com quase 2 milhões de quilômetros de rodovias, cerca de 4.000 aeroportos (34 internacionais), 37 grandes portos, 50.000 quilômetros de hidrovias e cerca de 30.000 quilômetros de ferrovias. Entre todas essas opções, a forma mais utilizada pelos brasileiros para o transporte são as estradas espalhadas pelas cinco regiões.

A malha rodoviária brasileira comporta uma frota de aproximadamente 60 milhões de veículos (entre carros, caminhões, ônibus, etc.), segundo dados do Denatran/2009. Contudo, em 2011, a previsão é de que algo inédito venha a acontecer no sistema de transporte nacional: o número total de passageiros de avião deve ultrapassar em 10% o contingente de passageiros de ônibus, conforme afirmou a ABETAR (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional). Na medida em que a concorrência cresceu, os preços das passagens aéreas abaixaram.

Também neste contexto, a ascensão da Classe C fez com que o consumidor não hesitasse em trocar as rodoviárias pelos aeroportos, devido principalmente, ao conforto e à agilidade do transporte aéreo. Um fato que está aumentando a repercussão sobre a infra-estrutura brasileira é a Copa de 2014 no Brasil. A maior preocupação diz respeito à capacidade do país abrigar o evento daqui a três anos. O sistema de ligação e mobilidade dos atletas, público e turistas é um dos temas que vem sendo mais questionado.

Objetivos

Melhorias nos meios de transportes para a Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil facilitando o acesso para a população dos estados que fazem parte dos eventos olímpicos.

DESENVOLVIMENTO

Com a criação da Linha 1 A ligando Ipanema/General Osório e Saens Peña, e a linha 2 entre Botafogo e Pavuna, facilitou muito a população de um modo geral. As obras de expansão do metrô estão em andamento e o Governo do Estado do Rio de Janeiro garante que em 2014 ficarão prontas.

O governo do Rio de Janeiro vai investir perto de R$ 1,2 bilhão na construção da Linha 3 do metrô e representará o primeiro percurso intermunicipal feito por esse meio de transporte no Estado, que começará a funcionar em 2014, ligando as cidades de Niterói a São Gonçalo, na Região Metropolitana. A extensão será de 23 quilômetros com capacidade para atender 350 mil pessoas.

Com previsão de conclusão para 2015, está em andamento as obras da Linha 4 do Metrô, que ligará a Barra da Tijuca, zona oeste carioca, a Ipanema, na zona sul, foi iniciada. Depois da montagem do canteiro foram iniciados os desmontes com explosivos para construção do túnel de serviço e abertura da galeria principal, por onde passará o metrô.

A Linha 4 é uma das maiores reivindicações da população carioca na atualidade, visto que o tráfego entre a Zona Sul e Barra é um dos piores, mais congestionados e saturados da cidade do Rio de Janeiro hoje, já que liga duas regiões de alto poder aquisitivo e geradoras de emprego. O caos na região é iminente, e devido às pouquíssimas opções de melhorias disponíveis, a implantação do Metrô é vista como a única saída e solução para o local.

A Linha 4 terá capacidade para transportar mais de 230 mil passageiros diariamente, proporcionando mais dignidade e agilidade às viagens da população.

Ela passará pelos bairros de São Conrado, Gávea e Leblon até chegar a Ipanema. A estimativa é que esteja funcionando plenamente em 2016.

CONCLUSÃO

O Brasil pode fazer feio no setor dos transportes coletivos na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas se as obras para o setor continuarem no ritmo que estão.
Os grandes centros urbanos há muito tempo passam por sérios problemas de mobilidade justamente pela falta de projetos que privilegiem os transportes públicos, principalmente o metrô que não se adequaram ao crescimento populacional e a nova dinâmica econômica das cidades.

Se compararmos o Rio de Janeiro em termos de área e de população com as principais cidades do mundo no mesmo padrão, veremos que a cidade está atrasada em 30 anos com relação ao transporte público. Bento de Lima, da Secretaria de Transportes, analisa que "para nos equipararmos a essas grandes metrópoles, deveríamos ter cerca de 180 km de metrô e nós temos 40 km a cidade está atrasada em 140 km.

Assim, independentemente de Copa, algo precisaria ser feito com a máxima urgência e compromisso social, objetivando o atendimento à população após tais eventos esportivos e despertando ainda mais aos interesses dos turistas nacionais e estrangeiros.

REFERÊNCIAS

http://www.slideshare.net/FonteMITI/a-infraestrutura-de-transportes-no-brasil

http://www.revistaoempreiteiro.com.br/index.php?page=materia.php&id=1531

http://blogs.estadao.com.br/robson-morelli/investimentos-publicos-para-a-copa-em-mobilidade-urbana/

Site do Metrô

http://blogpontodeonibus.wordpress.com/2011/03/10/transportes-brasil-pode-passar-vergonha-na-copa-do-mundo-e-projetos-podem-virar-minhocoes-sobre-trilhos/

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